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Bem Vindo

terça-feira, 15 de junho de 2010

Florianópolis Dados e História

Florianópolis
Floripa
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Slogan's:
"Terra do Sol e Mar"
"Ilha da Magia"

Aniversário 23 de março
Fundação 23 de março de 1726
Gentílico florianopolitano
Localização: 27° 35' 49" S 48° 32' 56"
Estado Santa Catarina
Área 433,317 km²
População 406.564 hab. est. 2006, Densidade 938,3 hab./km²
Altitude 0 metros (nível do mar)
Clima subtropical oceânico
Índice Pluviométrico: 1520 mm por ano
Relevo: ilha alongada e estreira com litoral recortado. Relevo formado por cristas montanhosas e descontinuas.
Vegetação Predominante:a árvore típica da região é o guarapuvu
Praias: Praia dos Náufragos, Praia da Armação, Joaquina, Santinho, Açores, Morro das Pedras, Naufragados.
Clima: subtropical oceânico
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Florianópolis, é a capital do estado de Santa Catarina e uma das três ilhas-capitais do Brasil.
Originalmente denominada Nossa Senhora do Desterro, em alusão a sua padroeira, ou simplesmente Desterro, a cidade teve seu nome alterado ao fim da Revolução Federalista, em 1894, em homenagem ao então 2º Presidente da República do Brasil Marechal Floriano Peixoto, cujo governo pôs fim ao conflito.
Deste nome deriva o apelido Floripa, pelo qual a cidade é amplamente conhecida.
Destaca-se por ser a capital brasileira com a melhor Qualidade de Vida e os melhores índices de desenvolvimento social.
Localiza-se no centro-leste do estado de Santa Catarina e é banhada pelo Oceano Atlântico.
Grande parte de Florianópolis (97,23%) está situada na Ilha de Santa Catarina, onde, somadas a parte continental, existem cerca de 100 praias.
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A Ponte Hercílio Luz é o "cartão-postal" que a identifica a cidade de Florianópolis (inaugurada em 1926), primeira ligação rodoviária entre a ilha e o continente.

Símbolos

Bandeira
A Bandeira do Município de Florianópolis foi criada para simbolizar a cidade através da lei nº 1409, de 17 de março de 1976, ano em que Florianópolis completava 250 anos de emancipação política administrativa.
A bandeira é formada por um retângulo branco 8 x 11 módulos, cortado por duas faixas vermelhas. Branca e vermelha são as cores do Estado de Santa Catarina. As faixas estão localizadas nas extremidades, superior e inferior do retângulo. No centro da bandeira estão as Armas do Município, criadas pela lei nº 1408, de 15 de março de 1976, a partir do Brasão da Cidade. No novo Símbolo, as figuras de Dias Velho e do oficial do Regimento Barriga Verde que ladeiam o escudo foram excluídos.
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Brasão
O Brasão de Armas do Município de Florianópolis foi criado pela lei municipal nº 1408, de 15 de março de 1976, conforme sugestão da Comissão, composta pelos professores Oswaldo Rodrigues Cabral, Vitor A. Peluso Jr. e Carlos Humberto P. Corrêa.
O Símbolo é composto por um escudo do tipo português, cortando na linha do horizonte, com um sol nascente em ouro sobre o fundo azul. Na parte inferior, três peças de prata onduladas representam o mar.
A Ilha é simbolizada por um escudete de ouro no centro do escudo, debruado de vermelho e contendo a Cruz da Ordem de Cristo. Este conjunto representa os Açores e sua gente, povoadores da Ilha. Sobre o escudo há uma coroa mural de ouro, símbolo das cidades fortificadas como foi Desterro.
O Brasão pousa sobre um listral azul, tendo ao centro a palavra Florianópolis, antecedida pela data de 1726, ano da fundação do Município com foros de Vila e instalação da primeira Câmara, seguida pela data de 1823, ano da elevação à categoria de Cidade.
Ladeando o Brasão à direita, figura a representação do bandeirante Dias Velho, fundador de Nossa Senhora do Desterro, antiga denominação de Florianópolis. À esquerda figura um oficial do Regimento de Infantaria de Linha da Ilha de Santa Catarina, chamado também de Regimento Barriga Verde. O oficial está vestido conforme plano de uniforme do exército português.
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Hino
O Hino Oficial do Município de Florianópolis foi escolhido em um concurso promovido em 1965 pela Prefeitura Municipal da cidade e a canção vencedora foi oficializada através do Projeto de Lei nº 800/68, apresentado pelo então vereador Waldemar da Silva Filho, que mais tarde seria prefeito da capital. Em 08 de julho de 1968 o projeto foi sancionado, vindo a ser a lei nº 871.

A bela poesia de Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho, e a musicalidade do Rancho de Amor à Ilha fizeram do Hino da cidade uma das músicas mais populares na cidade. Vários trechos da canção estão pintados em placas colocadas à beira da estrada no Morro da Lagoa e no caminho para o norte da Ilha.
Rancho do Amor à Ilha

Um pedacinho de terra,
perdido no mar!...
Num pedacinho de terra,
beleza sem par...
Jamais a natureza
reuniu tanta beleza
jamais algum poeta
teve tanto pra cantar!
Num pedacinho de terra
belezas sem par!
Ilha da moça faceira,
da velha rendeira tradicional
Ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira
vou ler meu jornal.
Tua lagoa formosa
ternura de rosa
poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa
sestrosa, dengosa
vem se espelhar...
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Árvore
A árvore símbolo de Florianópolis é o Guarapuvu.
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Schizolobium Parahyba
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Flor
A flor símbolo é a orquídea Laelia purpurata.
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Pássaro
O pássaro símbolo é o Martim Pescador Verde.
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História

- Civilizações Pré-Cabralinas
Os habitantes da região de Florianópolis na época da chegada dos exploradores europeus eram os índios carijós, de origem tupi-guarani.
Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.
Porém, outras populações mais antigas habitaram a ilha em tempos mais remotos.
Existem indícios de presença do chamado Homem de Sambaqui em sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de 4800 a.C..
A Ilha de Santa Catarina possui numerosas inscrições rupestres e algumas oficinas líticas, notadamente em várias de suas praias.
A Ilha de Santa Catarina era conhecida como Meiembipe ("montanha ao longo do mar") pelos carijós.
O estreito que a separa do continente era chamado Y-Jurerê-Mirim, termo que quer dizer "pequena boca d'água" e também se estendia à própria ilha.

Séculos XVI e XVII
Já no início do século XVI, embarcações que demandavam a Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecer-se de água e víveres.
Entretanto, somente por volta de 1675 é que o bandeirante Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, dá início ao povoamento da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) - segundo núcleo de povoamento mais antigo do estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna, desempenhando importante papel político na colonização da região.

Século XVIII
A partir da vinda de Dias Velho intensifica-se o fluxo de paulistas e vicentistas, que ocupam vários outros pontos do litoral.
Em 1726, Nossa Senhora do Desterro é elevada à categoria de vila, a partir de seu desmembramento de Laguna.
A ilha de Santa Catarina, por sua posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passa a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começam a ser erigidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território.
Esse fato resultou num importante passo na ocupação da ilha.
Com a ocupação, prosperaram a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado, no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.
Nessa época, meados do século XVIII, verifica-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, em Armação da Piedade (Governador Celso Ramos) e Armação do Pântano do Sul (Florianópolis), cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.

Século XIX
No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais.
Projetaram-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas.
A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao Imperador D. Pedro II (1845).
Em outubro desse ano, ancorada a embarcação imperial nos arredores da ilha, D. Pedro permaneceu em solo catarinense por quase um mês.
Nesse período, o Imperador dirigiu-se várias vezes à Igreja (hoje Catedral Arquidiocesana), passeou pelas ruas da Vila do Desterro e, na "Casa de Governo", concedeu "beija-mão".
Em 1891, quando o marechal Deodoro da Fonseca, por influência da Revolta da Armada, renunciou à presidência da recém-instituída república, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na Constituição promulgada neste mesmo ano, fato que gerou duas revoltas: a 2ª Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos).
As duas insurreições chegaram ao Desterro com o apoio dos catarinenses.
Entretanto, o Marechal Floriano Peixoto conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade tão-somente simpatizantes do presidente, que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, "cidade de Floriano".
Também, no final do século XIX, em 1898, foi fundado um importante colégio pela Congregação das Irmãs da Divina Providência, o Colégio Coração de Jesus.

Século XX
Avenida Beira Mar Norte, no Centro de Florianópolis. A cidade, desde o entrar do século XX, passou por profundas transformações.
A construção civil fez-se um dos seus principais suportes econômicos.
A implantação das redes básicas de energia elétrica, do sistema de fornecimento de água e da rede de esgotos somou-se à construção da Ponte Hercílio Luz, tudo a assinalar o processo de desenvolvimento urbano.
Além disso, em 1943 foi anexada ao município a parte continental, antes pertencente à vizinha São José.
Ao final do século XX — nas três últimas décadas, principalmente —, a ilha experimentou singular afluência de novos moradores, iniciada com a transferência da sede da Eletrosul do Rio de Janeiro para o centro da ilha, com sede fixada no bairro Pantanal.
Construíram-se duas novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos.
Os bairros mais afastados da ilha também foram objeto de intensa urbanização.
Surgiram novos bairros, tal como Jurerê Internacional, de alto nível socioeconômico, enquanto em alguns pontos começou uma ocupação desordenada, sem o devido zelo com respeito a obras de urbanização.

Demografia

Florianópolis possuía uma população de 408.161 habitantes em 2009, segundo estimativas do IBGE.
Em 2000, dos doze distritos que compõem o município, o de maior população era o distrito sede (213.574 habitantes).
Das 94 comunidades de Florianópolis, as mais populosas eram o Centro, na ilha, com 41.827 habitantes, e no continente, Capoeiras (17.905 habitantes).
Como curiosidade, vale dizer que as cidades de Florianópolis e Vitória no Espírito Santo, são as únicas capitais de estado que não são as cidades mais populosas dos mesmos.
A população de Florianópolis é bastante diversa, embora a maioria seja de ascendência européia.
A população da cidade é majoritariamente de origem portuguesa, com destaque para os colonos açorianos que colonizaram a região em meados do século XVIII.
Também são importantes numericamente os descendentes de alemães e italianos que começaram a chegar à cidade no início do século passado, vindos das diversas colônias do interior de Santa Catarina.
A cidade soma cerca de 10 mil novos moradores por ano, além de dobrar sua população durante a temporada de verão. Tal incontestável crescimento desordenado gera, algumas vezes, transtornos a uma parte da população, que manifesta sua insatisfação através de comportamento segregador, por vezes de forma violenta.

Dados Econômicos e Sociais
Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 4.283.628.000,00 (2004)
Renda Per Capita*: R$ 11.071,00 (2004)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,875 (PNUD - 2000)
Principais Atividades Econômicas: comércio, turismo, serviços, construção civil, indústria de transformação, informática e vestuário.

Distritos
Existem atualmente 12 distritos em Florianópolis: Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa, São João do Rio Vermelho, Centro.

Região Metropolitana

A região metropolitana de Florianópolis, popularmente conhecida como "Grande Florianópolis", criada pela lei complementar estadual n° 162 de 1998 e extinta pela lei complementar estadual n° 381 de 2007 é constituída principalmente pelos municípios de:

São José,
Palhoça,
Santo Amaro da Imperatriz,
Biguaçu,
Antônio Carlos,
São Pedro de Alcântara,
Paulo Lopes,
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A Região Metropolitana conta com aproximadamente 920 mil habitantes atualmente.

Política

O total de eleitores do município de Florianópolis é, atualmente, (Agosto/2008) de 301.967, divididos em quatro zonas eleitorais: zona 12 - 61.813; zona 13 - 53.031; zona 100 - 111.229 e zona 101 - 75.894.

Subdivisões:
Avenida Beira Mar Norte, no Centro de Florianópolis.
Praia dos Ingleses.
Lagoa da Conceição.
Trindade.
Distritos
Existem atualmente 12 distritos em Florianópolis:
•          Barra da Lagoa 
•          Cachoeira do Bom Jesus 
•          Campeche 
•          Canasvieiras 
•          Ingleses do Rio Vermelho 
•          Lagoa da Conceição 
•          Pântano do Sul 
•          Ratones 
•          Ribeirão da Ilha 
•          Santo Antônio de Lisboa
•          São João do Rio Vermelho 
•          Centro

Bairros

Bairros da ilha e outra porção da cidade está localizada no continente, do total 88 bairros sendo os mais importantes:
•          Abraão

•          Agronômica
•          Armação
•          Balneário
•          Balneário Daniela
•          Barra da Lagoa
•          Bom Abrigo

•          Cachoeira do Bom Jesus
•          Cacupé
•          Campeche

•          Canasvieiras
•          Capoeiras
•          Carianos
•          Carvoeira
•          Centro
•          Coloninha
•          Coqueiros
•          Córrego Grande
•          Costa de Dentro
•          Costeira do Pirajubaé
•          Estreito

•          Ingleses do Rio Vermelho
•          Itacorubi
•          Itaguaçu

•          Jardim Atlântico
•          José Mendes (Prainha)
•          João Paulo
•          Jurerê
•          Lagoa da Conceição

•          Monte Verde
•          Monte Cristo
•          Morro das Pedras
•          Morro da Cruz
•          Pantanal
•          Pântano do Sul
•          Ponta das Canas
•          Ratones
•          Ribeirão da Ilha
•          Rio Tavares
•          Rio Vermelho
•          Saco dos Limões
•          Saco Grande
•          Santa Mônica
•          Santo Antônio de Lisboa
•          Tapera

•          Trindade
•          Vargem do Bom Jesus
•          Vargem Grande
•          Vargem Pequena

Economia

Centro e região continental de Florianópolis à noite.
Florianópolis tem sua economia alicerçada basicamente nas atividades do comércio, prestação de serviços públicos, indústria de transformação e turismo. Ultimamente, a indústria do vestuário e a informática vêm-se tornando também setores de excepcional desenvolvimento. A construção civil também é outra importante atividade econômica da cidade, com destaque para as praias da região norte da ilha (Jurerê, Jurerê Internacional, Canasvieiras e Ingleses).

Infraestrutura

Transporte
Ponte Hercílio Luz, o principal símbolo da cidade
Ponte Pedro Ivo Campos
Ponte Colombo Salles
BR 282
Terminal Rodoviária Rita Maria

Transporte Público
Florianópolis o transporte público é realizado principalmente através de ônibus. Destaca-se o Sistema Integrado de Transporte, formado por seis Terminais de Integração.
TICEN - Terminal de Integração do Centro
TITRI - Terminal de Integração da Trindade
TILAG - Terminal de Integração da Lagoa
TIRIO - Terminal de Integração do Rio Tavares
TISAN - Terminal de Integração de Santo Antonio
TICAN - Terminal de Integração de Canasvieiras
Nesse sistema, as "linhas alimentadoras" ligam os bairros aos terminais regionais, que por sua vez se ligam ao terminal central (TICEN) pelas "linhas principais".

Transporte Executivo, também conhecido como Amarelinho, o chamado transporte executivo, destinado aos passageiros de maior poder aquisitivo, que utiliza micro-ônibus e não possui pontos de parada predefinidos. É também intenso o tráfego de ônibus coletivos vindos dos municípios vizinhos.

Transporte Marítimo é pouco utilizado no município, exceto em função do turismo. No entanto, existem linhas regulares de transporte lacustre na Lagoa da Conceição, ligando a localidade da Costa da Lagoa — isolada por terra — à sede do distrito e à margem oposta da Lagoa.

Aeroporto Internacional Hercílio Luz de Florianópolis se firmou, nas últimas temporadas de verão, como um dos principais destinos brasileiros de turistas domésticos e internacionais. Com capacidade para 980 mil usuários por ano, em 2008 recebeu 2.080.00,00 milhões de passageiros. Está prevista para 2012 a entrega de um novo terminal de passageiros.

Educação

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)
Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC)
Universidade do Vale do Itajai (UNIVALI)
Universidade do Norte do Paraná (Unopar)
Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc)
Faculdades Integradas Associação de Ensino de Santa Catarina (Assesc)
Faculdade Decisão (Centro).
Faculdades Energia (Centro).
Faculdade Barddal (Trindade).
Faculdade SENAC (Centro).

Mídia

Canais de Televisão Aberta da cidade e Grande Florianópolis
RBS TV - Globo
TV Barriga Verde - Bandeirantes
TV Caracol – Cultura
TV Record
SBT

Estações de Rádio de Florianópolis
FM
89,1 MHz - Sara Brasil • 92,1 MHz - Antena 1 • 93,7 MHz - Itapema • 96,1 MHz - Band FM • 96,9 MHz - Novo Tempo • 99,3 MHz - Continental (Aleluia) • 100,1 MHz - UDESC • 100,9 MHz - Atlântida • 101,7 MHz - Jovem Pan • 106,5 MHz - Regional
AM
740 kHz - CBN • 890 kHz - Santa Catarina • 1060kHz - Central AM • 1110 kHz - Cultura • 1230 kHz - Guararema • 1420 kHz - Rádio Guarujá • 1470 kHz - Mais Alegria

Cultura

Fundação Franklin Cascaes
A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (Fundação Franklin Cascaes) foi fundada em 29 de julho de 1987 e hoje está instalada no Forte de Santa Bárbara.

Teatro
Há duas casas de espetáculo importantes em Florianópolis: o Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) [17] e o Teatro Álvaro de Carvalho,[18] na Praça Pereira Oliveira. Esses dois são palco da maioria das grandes apresentações realizadas na cidade. Além desses, há o Teatro Pedro Ivo Campos, situado no Centro Administrativo do Estado (SC 401) e salas menores como o Teatro da Igrejinha na Universidade Federal de Santa Catarina, Teatro da UBRO, Teatro Armação e a sala de teatro do SESC, todas no centro da cidade.
Museus e galerias de arte

Centro Histórico da Cidade
São variados os museus e galerias na capital catarinense. Na região central destacam-se o Museu Victor Meirelles (casa onde viveu o pintor, com obras em exposição) e a galeria de arte da Fundação Cultural Badesc. No Centro Integrado de cultura (CIC) destacam-se o Museu de Arte de Santa Catarina - MASC, Museu da Imagem e Som e Espaço Lindolf Bell. No Palácio Cruz e Souza, está instalado o Museu Histórico de Santa Catarina com relíquias que contam um pouco da história do estado. Outros espaços são o Museu de Armas Major Lara Ribas, localizado no Forte Sant'Ana (ao lado da Ponte Hercílio Luz), que expõe artigos bélicos e históricos, a Galeria de Arte e o Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e a galeria do Espaço Cultural Arquipélago, localizado no bairro Agronômica.

Literatura
A cidade tem sua academia de letras, denominada Academia Desterrense de Letras, cujo patrono é o poeta barriga-verde Cruz e Sousa e fica localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC). Também abriga a Biblioteca Pública de Santa Catarina, a maior e mais antiga do estado.

Música
•          Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA)
•          Orquestra Sinfônica de Florianópolis
•          Camerata Florianópolis
•          Orquestra Sinfônica das Comunidades (OSCOM)

Cinema
A cidade oferece 19 salas de cinema.
No Floripa Shopping a rede Cinemark,
no Shopping Iguatemi a rede Cinesystem,
além de salas de circuito de arte no Centro Integrado de Cultura (CIC),
no Espaço Cultural Sol da Terra.
Florianópolis conta também com cineclubes como o Rogério Sganzerla da Universidade Federal de Santa Catarina, Cineclube da Alliance Française localizado na Fundação Cultural Badesc, Cineclube Carijó no bairro Canasvieiras e Cinema Falado no Museu Victor Meirelles.

Esportes

Possuiu destaque na história de Florianópolis, por diversas vezes, sendo a mais recente através do nadador Fernando Scherer, o Xuxa, que conquistou diversas medalhas e recordes mundiais e olímpicos.
Como a cidade é principalmente localizada em uma ilha cercada de outras pequenas ilhas, é uma de suas atrações como atividades esportivas o mergulho livre e autônomo. As localidades mais frequentadas para este esporte são a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Ilha do Campeche.
Antes do Futebol, o Remo foi o esporte nº 1 da cidade. Ainda hoje, há três clubes principais:
•          Clube de Regatas Aldo Luz
•          Clube Náutico Francisco Martinelli
•          Clube Náutico Riachuelo

O Tênis consolidou-se em Florianópolis após Gustavo Kuerten, o Guga, tornar-se tricampeão em Roland Garros e alcançar a posição número 1 no ranking mundial da ATP.
Florianópolis conta com um dos maiores centros de Tênis de Mesa do Brasil, local que é frequentado por mais de 100 atletas. Isso constitui Florianópolis numa potência no tênis de mesa catarinense, o qual possui inúmeros títulos no JASC e nos estaduais.
O Voleibol de Florianópolis começou a ter destaque nacional com o time masculino da Unisul, a partir do final da década de 1990. Depois, esse time transferiu-se para a vizinha cidade de São José (SC) e hoje está em Joinville (SC), sendo que Florianópolis passou a ser representada na Superliga de Voleibol do Brasil pela equipe da Cimed, fundada em 2005. Esta participou de quatro edições da competição, sendo finalista em todas elas, conquistando três títulos: um em 2005-06, outro em 2007-08, e o terceiro em 2008-09
Florianópolis também se destaca no cenário nacional do Rugby. O Desterro Rugby Clube, fundado em 1995, foi Campeão Brasileiro em três oportunidades, em 1996, 2000 e 2005.
O Vôo Livre de Parapente pode ser praticado em diversas rampas de Florianópolis. Pode-se fazer um voo duplo com instrutor habilitado. As rampas mais conhecidas são da Praia Brava, Santinho, Rio Vermelho, Mole e Lagoa da Conceição.
Florianópolis é a capital do Surf, como Joaquina, Campeche, Praia Mole. 
Apesar de a capital abrigar pelo menos 6 cavernas conhecidas, apenas 2 delas foram oficialmente registradas e mapeadas até agora, a Gruta da Praia Brava e a Gruta do Rei: "Mesmo que nem todas tenham registro, existem pelo menos 6 cavernas na capital: a Gruta da Praia Brava e a Caverna do Rei; a Gruta do Encantado, na Praia do Santinho; a Gruta dos Morcegos, na Ilha do Campeche; a Caverna do Pântano do Sul; e a Gruta das Pinturas, que tem a sua localização mantida em sigilo por um professor da UFSC, já que abrigaria antigas inscrições rupestres. Isso mostra que a Espeleologia é uma área pouco explorada no estado".

Futebol
Troféus de 1º e 2º colocado do Campeonato Catarinense de Futebol de 2008 no Estádio Orlando Scarpelli.
Há dois clubes profissionais de futebol em Florianópolis. Juntos possuem 30 títulos catarinenses, o que é um recorde no estado. Desde 1924, disputam o chamado "Clássico da Capital".

•          Avaí Futebol Clube - tem como cores o azul e o branco. É conhecido como "O Leão da Ilha" ou "O Time da Raça". Teve em seu plantel jogadores famosos no Brasil inteiro, como Zenon, Lico e Renato Sá, todos catarinenses. Foi campeão brasileiro da Série C em 1998, sendo a primeira equipe catarinense a vencer uma das três divisões do Campeonato Brasileiro. Em 2008 conquistou o acesso para a série A. Em 2009, terminou a Série A na sexta colocação, a melhor posição de um clube catarinense na competição. Em 2 de maio de 2010, repetiu a conquista de 2009 e consagrou-se bi-campeão estadual conquistando pela 15ª vez o Campeonato Catarinense.


•          Figueirense Futebol Clube - tem como cores o preto e o branco. Apelidado por seus torcedores de "Figueira", também é conhecido como "O Furacão do Estreito" ou "A Máquina do Estreito". Disputou a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro (Série A) no período de 2002 a 2008, tornando-se o único time de Santa Catarina a disputar a elite do futebol brasileiro 7 vezes consecutivamente. Em 2007, tornou-se o primeiro clube da capital a chegar a uma final nacional, sendo vice-campeão da Copa do Brasil. Em 4 de maio de 2008 a equipe conquistou o seu 15º título estadual. Atualmente possui a maior torcida de Florianópolis e do estado de Santa Catarina (Revista Placar).

Geografia

Florianópolis é uma das três ilhas-capitais do Brasil (as outras são Vitória e São Luís).

A área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, abrange 436,5 km².

Fazem parte do município de Florianópolis os seguintes distritos: Sede, Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e São João do Rio Vermelho.

Relevo
A ilha de Santa Catarina possui uma forma alongada e estreita, com comprimento médio de 54 km e largura media de 18 km.
Com litoral bastante recortado, possui várias enseadas, pontas, ilhas, baías e lagoas.
A ilha está situada de forma paralela ao continente, separadas por um estreito canal.
Seu relevo é formado por cristas montanhosas e descontínuas, servindo como divisor de águas da ilha.
As altitudes variam entre 400 e 532 metros. O ponto mais alto da ilha é o Morro do Ribeirão, com 532 metros de altitude. Paralelamente às montanhas surgem esparsas planícies, em direção leste e na porção noroeste da ilha.
Na face leste da ilha, há presença de dunas formadas pela ação do vento.

Clima
Florianópolis apresenta as características climáticas inerentes ao litoral sul brasileiro.
As estações do ano são bem caracterizadas, verão e inverno bem definidos, sendo o outono e primavera de características semelhantes.
A média das máximas do mês mais quente varia de 26°C a 31ºC e a média das mínimas do mês mais frio, de 7,5°C a 12°C.
A temperatura média anual está em torno de 24°C.
A temperatura mais baixa registrada na cidade foi de -2°C em 1975 e a máxima foi de 39°C.
Geadas não são freqüentes, mas ocorrem esporadicamente no inverno.
Devido à proximidade do mar, a humildade relativa do ar é de 80% em média.
A precipitação é bastante significativa e bem distribuída durante o ano.
A precipitação normal anual para o período de 1911-1984 foi de 1521 mm.
Não existe uma estação seca, sendo o verão geralmente a estação que apresenta o maior índice pluviométrico (Hermann et alii, 1986).
Elevadas precipitações ocorrem de janeiro a março, com média de 160 mm mensais, sendo que de abril a dezembro há pouca variação, com uma média em torno de 100 mm mensais.
Os valores mais baixos ocorrem de junho a agosto.

Aterros
Baía Sul: foi construído com a finalidade de alargar a ilha de Florianópolis e permitir a construção da segunda ponte a Ponte Colombo Salles. No aterro também estão os acessos às pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, áreas verdes e de lazer. Além do aterro da Baía sul, foi feito, também, o aterro da Via Expressa Sul que dá acesso ao Aeroporto Hercílio Luz e ao sul de Florianópolis.
Baia Norte: foi construído para gerar a grande avenida Beira Mar Norte e facilitar a circulação pela cidade.

Turísmo

Considerada por muitos habitantes e turistas que a visitam como detentora de uma beleza singular, dotada de fortes traços da cultura açoriana, observados nas edificações, artesanato, no folclore, culinária e nas tradições religiosas, Florianópolis tem no turismo uma de suas principais fontes de renda.
Dentre os atrativos turísticos da capital salientam-se, presentemente, além das praias, as localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, como Ribeirão da Ilha, Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico da cidade.

- Entre os principais eventos destacam-se:
•          Festa Nacional da Ostra - (FENAOSTRA)
•          Ironman - campeonato mundial de triatlo radical

Trilhas Famosas
•          Costão do Santinho
•          Praia de Naufragados
•          Monte Verde à Costa da Lagoa
•          Lagoinha do Leste
•          Lagoa do Peri
•          Barra da Lagoa à Galheta
•          Trilha dos Macacos
•          Praia do Saquinho

Praias
Considerava-se que Florianópolis tinha 42 praias, sendo este durante décadas um dos slogans do município.
Por encomenda do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), realizou-se, pela primeira vez, um levantamento completo sobre as praias da capital catarinense.
Foram mapeadas mais de 100 praias.
Como o objetivo do trabalho era toponímico, para cumprir lei municipal que determina a sinalização de todas as praias, ficaram de fora mais de uma dezena que, de tão desconhecidas, nem possuíam denominação.
As 100 praias catalogadas são reconhecidas como tais pela população local, tendo, em alguns casos, mais de um nome.

As Principais Praias:

- Ilha
Baía Sul:
Praia do Ribeirão da Ilha
Praia da Tapera
Baía Norte:
Praia da Barra do Sambaqui
Praia de Sambaqui
Praia do Cacupé
Norte da Ilha:
Praia do Santinho (ou das Aranhas)
Praia dos Ingleses
Praia da Lagoinha do Leste
Praia Brava

Praia da Ponta das Canas
Praia da Cachoeira do Bom Jesus
Canasvieiras
Praia de Canajurê
Jurerê
Praia do Forte
Praia da Daniela
Praia do Pontal

Praia de Santo Antonio de Lisboa
Santo Antônio de Lisboa - O ar que se respira
Em Santo Antônio de Lisboa não se respira apenas o ar puro, o distrito transpira história através de suas edificações centenárias. A religiosidade, a produção artística, o boi de mamão e as memórias das antigas atividades agrícolas e de engenho, são as expressões culturais que marcam o lugar, onde moradores novos e tradicionais ocupam os espaços.
Desde os primeiros ocupantes dessas terras – os homens dos sambaquis, cujos vestígios da presença há cerca de três mil anos ainda são encontrados. Os indígenas do grupo guarani podem ter habitado essas paragens, aproveitando a alimentação farta extraída do mar, das florestas e do manguezal de Ratones.
A presença do luso-brasileiro tem início em 1698, quando o padre Matheus de Leão recebeu da Coroa Portuguesa uma ampla sesmaria (terras), incluindo Ratones e a Lagoa da Conceição. Com ele vieram 20 casais de agricultores, que derrubaram a mata, ergueram choupanas e iniciaram as plantações. Virgílio Várzea informa que essas propriedades foram estabelecidas ao longo da orla, entre a Praia Comprida (Caminho dos Açores) e a Ponta de Sambaqui, embora o historiador Sérgio Luiz Ferreira aponte o sítio da ocupação inicial na região do atual trevo de acesso a Santo Antônio na SC-401.
Posto da Alfândega - Casarão em estilo português erguido em 1854, serviu inicialmente de moradia. No início do século 20 passou a servir como posto avançado da Alfândega, responsável pela fiscalização dos navios que chegavam ao Porto de Florianópolis. Pertence a Receita Federal, cedida em comodato à Associação Bairro Sambaqui (ABS), na Ponta de Sambaqui, em 1985.
Casa da Intendência - Edificação antiga na esquina da rua Cônego Serpa com a praça da Matriz, abriga a várias décadas a Intendência de Santo Antônio, órgão da Prefeitura de Florianópolis.
Casario - Em todo o distrito existem remanescentes da arquitetura luso-brasileira, algumas com características coloniais. Em Sambaqui podem ser vistas três edificações isoladas importantes: a da antiga Alfândega (hoje ABS), edificação no pátio da Marina Marina e a terceira, no canto norte da praia das Flores. Nessa mesma praia existe um conjunto de construções do início do século XX.
Família Andrade - Conjunto arquitetônico tombado pelo município por solicitação dos proprietários (família Andrade), localizado na Praia Comprida-Caminho dos Açores. Formado por uma residência erguida em 1860 com alvenaria mista e paredes internas de pau-a-pique, junto a um engenho para a produção de farinha de mandioca e aguardente, ainda em atividade. É o exemplar mais significativo da antiga atividade econômica do distrito.
Religiosas - Igreja de Nossa Senhora das Necessidades e Santo Antônio, Cemitério da Irmandade do Divino Espírito Santo e Cruzeiro ao lado da igreja (originalmente de madeira, substituído por outro de concreto em 1983), todos no Centro Histórico de Santo Antônio. Na Ponta de Sambaqui e na Barra de Sambaqui, também existem Cruzeiros.


Leste da Ilha:
Praia da Joaquina

Praia do Gravatá
Praia Mole

Praia da Galheta
Prainha
Praia da Barra da Lagoa
Praia de Moçambique
Sul da Ilha:
Do norte para o sul:
Praia do Campeche
Praia do Morro das Pedras
Praia da Armação do Pântano do Sul
Praia do Matadeiro
Praia da Lagoinha do Leste
Praia do Pântano do Sul
Praia dos Açores
Praia da Solidão (ou do Rio das Pacas)
Praia do Saquinho
Praia de Naufragados
- Continente
Baía Sul:
Praia do Bom Abrigo
Praia de Coqueiros
Praia de Itaguaçu
Praia do Matadouro
Praia das Palmeiras
Praia do Meio
Baía Norte:
Praia do Balneário

Lagoas
Na Ilha de Santa Catarina existe duas:

Lagoa da Conceição e uma grande laguna, no norte da ilha.
Lagoa do Peri, a lagoa no sul da ilha.

Pontos Turísticos e Culturais
Antiga Casa da Chácara
Antiga Chácara Agronômica
Antiga Escola de Artífices
Antiga Fábrica de Pregos
Antiga Inspetoria de Rios e Portos
Antigo Armazém Vieira
Antigo Asilo de Orfão
Antigo Cine Ritz
Antigo Cine Roxy
Antigo Grupo Escolar A. São José
Arcebispado
Armação
Asilo de Mendicidade Irmão Joaquim
Barra da Lagoa
Calçadão da rua Felipe Schimidt

Canasvieiras
Campeche
Capela do Divino Espírito Santo
Capela do Menino Deus e da Irmandade do Sr. dos Passos 
Casa de Oswaldo Cabral
Casario da av. Mauro Ramos
Casario da Praça Getulio Vargas
Casario da rua Anita Garibaldi
Casario da rua Bocaiúva
Casario da rua Cel. Bittencourt
Casario da rua Esteves Júnior
Casario da rua Hermann Blumenau
Casario da rua Hoepcke
Casario da rua Victor Konder
Centro Cultural
Chalés da rua Alves de Brito
CIC - Centro Integrado de Cultura
Colégio Catarinense - fundado em 1906
Colégio Coração de Jesus
Costa da Lagoa
Costeira do Ribeirão
Departamento A de Saúde Pública
Engenho Caminho dos Açores
Fábrica de Rendas e Bordados Hoepcke

Figueira Centenária
Dentre as árvores plantadas na Praça XV, a mais famosa, cantada em prosa e verso, é a tradicional e centenária Figueira, que consta ter nascido em 1871 dentro do jardim em forma de circunferência que existia em frente à Igreja Matriz. Foi transplantada, por volta de 1891, para o local onde se encontra até hoje. A Praça XV recebeu o plantio de outras árvores de porte no século XIX, tais como “ficus indianos”, palmeiras imperiais e cravos da Índia. Sob a Figueira muitos circulam, aposentados conversam e pastores pregam. Além de cartão postal da cidade, abrigo de toda a sorte de visitantes, a Figueira é alvo de simpatias e superstições, que incluem o ritual de contornar várias vezes a árvore para atrair fortuna e casamento. 
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Fortaleza de Anhatomirim
Fortaleza N. S. da Conceição de Araçatuba
Fortaleza Santo Antônio do Ratones
Fortaleza São José da Ponta Grossa
Forte de Sant'Ana do Estreito
Grupo Escolar Lauro Muller
Grupo Escolar Silveira de Souza
Hospital Militar 
Igreja Evangélica e Escola Alemã
Igreja N. Senhora do Parto
Igreja Santo Antônio
Ilha do Campeche
Imperial Hospital de Caridade

Ingleses
Inscrições Rupestres Costão do Santinho
Joaquina
Lagoa da Conceição
Lagoa do Peri
Largo da Alfândega
Largo São Sebastião
Mirante do Morro da Lagoa
Morro da Cruz
Museu de Arte de Santa Catarina
Museu Mundo Ovo
Museu do Saneamento
Portal Turístico
Praça Celso Ramos
Praça Esteves Júnior

Praça XV de Novembro
Visitação recomendável: diurna a Praça XV de Novembro é o principal ponto de convergência da cidade. Destaca-se por seus valores arquitetônicos, culturais e comportamentais.
Este logradouro existe com notável relevo desde a fundação de Florianópolis, época em que a ilha nem sequer se denominava Desterro.
Tudo começou por intermédio do fundador, Francisco Dias Velho, que, no ponto local mais elevado, estabeleceu sua moradia e, ao lado desta, ergueu sua então denominada "casa de reza", depois a Capela Nossa Senhora do Desterro, atual Catedral Metropolitana.
A praça era cercada por grades inglesas, portões ornamentais, quiosques, gruta e cafés. O jardim Oliveira Belo,assim chamado, era aberto às 9 e fechava às 21 horas, tinhas grutas artificiais em rocha e belvedere. Hoje, parte dos velhos gradis cercam as igrejas do Rosário e São Francisco.
Somados a seus valores interiores, neste ponto principal do centro urbano se vêem, além de uma bela e centenária figueira, inúmeros monumentos e hermas que reverenciam acontecimentos e vultos da história catarinense e brasileira. A Praça XV mostra, em seu derredor, construções históricas que não raro serviram para sediar governos que delas ditavam leis às gentes ilhoa e barriga-verde.
Na época do Natal, é montado um presépio idealizado por Franklin Cascaes, confeccionado com elementos naturais, transformados pelas técnicas da tradição cultural açoriana.   
Nasceu nos tempos do Império

Quartel da Policia Militar
Residência do Governador Hercílio Luz
Residência do Governador Nereu Ramos
Ribeirão da Ilha
Rio Vermelho
Rua Conselheiro Mafra
Sambaqui
Santinho
Santo Antônio de Lisboa
Teatro Ademir Rosa
Teatro do UBRO
Travessia Ratelif
Trindade
UFSC
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Prédios

Catedral Metropolitana
A Matriz Catedral de Nossa Senhora do Desterro foi edificada no mesmo local onde existiu uma antiga capelinha, erguida em 1678 pelo fundador da cidade, o bandeirante Francisco Dias Velho. A Matriz foi projetada por José da Silva Paes, o primeiro governador da antiga Capitania. Já sofreu várias reformas, a maior em 1922, mas preserva a portada original e, no interior, o arco cruzeiro em cantaria, a elaborada porta de madeira da Capela de Nossa Senhora das Dores e os sete altares, onde predominam as linhas neoclássicas. Existe um expressivo acervo de arte sacra, a escultura "Fuga para o Egito", talhada no Tirol, Áustria, pelo artista Demetz, em dois blocos de cedro, no
tamanho natural e que está na Catedral desde 1902, e um órgão de tubos alemão, inaugurado em 1924. O carrilhão principal, com cinco sinos alemães, é de 1922 e os vitrais, confeccionados em São Paulo, são de 1949.
A Catedral é patrimônio tombado pelo Estado e pelo Município. Às sextas-feiras, das 8 às 18 horas, no Largo da Catedral, ocorre a Feirarte, uma concorrida feira de artesanato e quitutes caseiros administrada pela Fundação Franklin Cascaes. À frente da Catedral Metropolitana há um Posto de Informações Turísticas permanente da Prefeitura
Municipal de Florianópolis.
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Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico de Santa Catarina
Um dos pontos altos da visita ao Centro Histórico é o antigo Palácio do Governo, onde nasceram figuras ilustres, como exemplo o historiador Afonso D' Escragnolle Taunay, filho do Visconde de Taunay, ex-presidente da Província (1876-77), e o ex-governador (1947-1951) Aderbal Ramos da Silva. Além dos bailes ali realizados e outras solenidades, o Palácio recebeu visitas ilustres, como D. Pedro I (1826) e D. Pedro II (1845 e 1865).
O Palácio foi palco de episódio dramático em função da Revolução Federalista, quando, em 1891, foi tomado de assalto por revolucionários que se colocaram contra a política de Floriano Peixoto em Santa Catarina, o vice-presidente em exercício na época. O incidente culminou com a morte de dois civis e um soldado da guarda do Palácio. Na Praça, sucumbiu um médico-major e houve feridos. Mas Floriano não reconheceu o governo revolucionário em Santa Catarina e eles abandonaram o Palácio e a Capital.
Entre 1894 e 1898, no governo de Hercílio Luz, o prédio foi reformado, perdendo, a partir de então, as características coloniais originais e assumindo linguagem eclética, repleta de elementos decorativos.
Dez estátuas alegóricas esculpidas pelo artista italiano Gabriel Sielva ornamentam a parte externa do prédio, coroando as platibandas. Entre elas, a padroeira do Estado, Santa Catarina; a ninfa evocativa dos mares, Anfritite; e o deus mitológico Mercúrio, compondo com duas barricas, alegoria alusiva ao comércio e à indústria catarinenses, respectivamente, sendo o último localizado no alto da fachada lateral, à direita. Os ladrilhos da calçada à frente do palácio foram importados e assentados no ano de 1910.
Dentro do Palácio, causa impacto ao visitante a majestosa escadaria, com sua balaustrada e balcões em mármore de Carrara, peças trabalhadas na Itália. Estátuas em bronze de cavaleiros medievais e um belo vitral art-nouveau enriquecem a decoração. 
O Palácio, que é tombado pelo Estado e pelo Município, deixou de sediar o gabinete do governador do Estado em 1984. Funciona como museu desde 1986. Foi restaurado em 1977 e em 1984, e atualmente desenvolvem-se novas obras. Em 1979 passou a ser denominado Palácio Cruz e Sousa, em homenagem ao grande poeta catarinense.
Na sala Martinho de Haro ocorrem lançamentos e exposições sobre Arte e História.
O antigo Palácio também abriga o centenário Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, fundado em 7 de setembro de 1896 e que possui biblioteca especializada em Santa Catarina, extensa coleção de obras sobre os Açores e acervo fotográfico, com mais de 4 mil imagens.Horário externo: 2a a 6a feira, das 14:30 às 18:00 hs. Fone: 221-3502/fax: 222-5111 - e-mail: ihgsc@th.com.br, Praça XV de Novembro nº 227
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Câmara Municipal
A antiga Câmara e Cadeia foi construída com recursos oriundos do pagamento de impostos, inclusive um imposto curioso chamado "subsídio literário", que era cobrado sobre cada pipa de cachaça.
A cadeia ficava no térreo, conforme determinava a tradição portuguesa, e no pavimento superior funcionavam a Assembléia Legislativa Provincial e o Paço da Câmara e do Senado.
O sobradão luso-brasileiro foi mudando com várias reformas, até incorporar, em 1896, decoração eclética, com alguns signosbarrocos.
A cadeia só foi desativada em 1930, com a inauguração da Penitenciária Estadual no bairro Agronômica. Hoje, o prédio tombado é ocupado pela Câmara Municipal de Florianópolis.
Esquina com a rua Tiradentes
Construída entre 1771 e 1780
Arquiteto: o faialense Tomás Francisco da Costa
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Sobrados Oitocentistas
Os sobrados geminados na rua Fernando Machado no 16 e Praça XV de Novembro nos 352, 348, 344 e 340 mantêm a estética característica da arquitetura luso-brasileira, combinando os alinhamentos das portas e janelas, as bandeiras envidraçadas, os guarda-corpos das sacadas decorados, e alto-relevos em massa, de inspiração eclética, nas frontarias. Dois sobrados ainda mantêm, nos fundos dos lotes, os respectivos quintais históricos, típicos da ocupação urbana colonial. Todo o conjunto é tombado pelo Município.
Um dos últimos remanescentes da arquitetura colonial, térrea, com frontaria azulejada, pode ser apreciado na mesma quadra (no 320), além da antiga Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional, que foi, até 1838, a casa do Provedor da Fazenda Real, João Prestes de Melo. Era um prédio colonial, mas foi reformado em 1912, adotando a fachada eclética.
Os moradores dos casarões da Praça XV de Novembro presenciaram de suas sacadas fatos que entraram para a história da capital e do Estado. Em um deles (1891), concretizou-se o ataque das tropas revolucionárias, lideradas por Hercílio Luz, contra o Palácio. E, em 1930, foi a vez de tropas militares gaúchas invadirem a cidade, passando a guardar os prédios públicos, inclusive aqueles concentrados na Praça XV de Novembro.   
Esquina da Praça XV de Novembro
com a rua Fernando Machado
Século XIX
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Casa Natal de Victor Meirelles
Neste antigo sobrado de características coloniais luso-brasileiras, nasceu o pintor, desenhista e professor VictorMeirelles de Lima (1832-1903), autor das famosas pinturas: A Primeira Missa no Brasil, Combate Naval do Riachuelo, Passagem de Humaitá, Moema e Casamento da Princesa Isabel.
O sobrado apresenta características básicas da arquitetura comercial oitocentista, implantado sobre a rua, quase sem calçada.
Foi construído em alvenarias de pedra, tijolos e estuques; tem aberturas com vedações de madeira, cobertura com telhas capa e canal e beiral tipo beira-seveira. No andar superior, que ainda mantém as alcovas, residia a família, enquanto o térreo era destinado ao comércio no caso, o armazém do pai do artista, o português Antônio Meirelles de Lima.
Adquirido pela União em 1947 e tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1950, o sobrado abriga, desde 1952, o Museu Victor Meirelles, onde se expõe, no andar superior, um acervo de telas e esboços de Victor Meirelles e no térreo, obras de artistas plásticos contemporâneos.    
Rua Victor Meirelles nº 59
Construído no último quartel do século XVIII
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Antiga Escola Normal
No ponto mais elevado da rua Saldanha Marinho assenta-se, diretamente sobre a rocha granítica, um prédio de linhas palacianas que já foi o maior da Capital. É ainda hoje um importante referencial urbano-arquitetônico, construção dotada de arte e técnica, com um partido típico das academias brasileiras da mesma época. A antiga Escola Normal, fundada em 1892, está entre os quatro estabelecimentos de ensino profissionalizante mais antigos de Florianópolis, junto ao Liceu de Artes e Ofícios e aos colégios Catarinense e Coração de Jesus . Tornou-se umponto de honra da cultura local, pois agregava o grande contingente de alunos menos abastados, procedentes de diversos grupos escolares, escolas isoladas e complementares das redes municipal e estadual. Em 1927, a Escola Normal sediou a Primeira Conferência Estadual de Ensino Primário, sob a presidência do governador Adolpho Konder e, em 1940, o 9º Congresso Brasileiro de Geografia, acontecimento de repercussão nacional. A Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) iniciou suas atividades nesta edificação em 1964, com o curso de Pedagogia. Atualmente o Centro de Ciências da Educação da Udesc sedia os cursos de História, Pedagogia, Biblioteconomia e Geografia. No prédio, tombado pelo Município como um Patrimônio Histórico, há uma biblioteca universitária com acervos especializados.  
Rua Saldanha Marinho, 196
Inaugurado em 6 de março de 1924

Academia de Comércio
Esse marco arquitetônico do primeiro estabelecimento de ensino superior no Estado foi organizado e implantado em Florianópolis graças aos esforços do governador Felipe Schmidt e do desembargador José Arthur Boiteux, entre outros. O Instituto Polytechnico Catharinense e a Escola Prática de Commércio, com sede na Praça XV de Novembro, antecederam à Escola de Comércio de Florianópolis, criada nos anos 30. Nos anos 40, passou a chamar-se "Escola de Comércio de Santa Catarina", e, em 1942, "Academia de Comércio de Florianópolis", dedicando-se ao ensino técnico e à habilitação para o exercício de atividades econômicas aplicadas ao comércio, indústria e agricultura, e ao conjunto econômico-financeiro e social. A pedra fundamental deste edifício, projetado pela Diretoria de Viação e Obras Públicas, foi lançada em 1921, num terreno cedido pelo governador Hercílio Luz. Na época, o edifício de 682 m² era, depois da Escola Normal, o maior da cidade, chamando a atenção pela decoração das suas fachadas. Seus mais antigos cursos foram Farmácia, Agrimensura, Odontologia, Eletrotécnica e Comércio. Com a fusão da Escola Prática de Comércio e do "Instituto Polytechnico", o edifício, que é conhecido como Academia de Comércio, sedia hoje, os cursos técnicos de Contabilidade, Administração, Secretariado, Processamento de Dados e Turismo. O prédio é tombado pelo Município e pelo Estado como um patrimônio de valor histórico e arquitetônico. Além de uma biblioteca, a academia/escola promove visitas pelo Centro Histórico, monitoradas por seus acadêmicos de Turismo. 
Avenida Hercílio Luz nº 523
Iniciada em 1921
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Forte Santa Bárbara
Capitania dos Portos
Esse edifício já teve a aparência de um tradicional sobrado luso-brasileiro. Foi construído na segunda metade do século XVIII sobre uma ilhota rochosa, próxima da praia, mas no início do século XX os aterros envolveram a ilhota, ligando-a à Ilha de Santa Catarina.
O forte destinava-se a evitar a passagem de piratas pelo canal do Estreito e a proteger a antiga Vila de Nossa Senhora do Desterro. Foi desativado por volta de 1873, vindo a abrigar, a partir de 11 de janeiro de 1875, a agência da Capitania dos Portos das Províncias do Rio Grande de São Pedro do Sul e de Santa Catarina. 

Em função das obras viárias do novo aterro da Baía Sul depois de 1970, foi cogitada a demolição deste forte, mas segmentos da opinião pública mobilizaram-se contra. A imprensa local promoveu uma série de debates sobre a pertinência ou não da preservação, do antigo forte, o qual, apesar do acentuado grau de descaracterização, tanto de sua arquitetura quanto de seu entorno originais. Assim, em 1984, o forte e sua área de 5.086 m² foram tombados como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em 1997, a agência da Capitania foi transferida para o Estreito, no continente. Atualmente a Sociedade Amigos da Marinha (Soamar) e o Grupo de Escoteiros do Mar Ijurerê-Mirim mantêm suas sedes nas dependências da antiga fortificação, que encontra-se, desde então, fechada a visitação pública. 
 Rua Antônio Luz nº 260
Construído por volta de 1786
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Alfândega
Localizada na rua Conselheiro Mafra, é considerada o melhor exemplo de arquitetura neoclássica em Florianópolis. É a segunda alfândega da cidade, pois a primeira incendiou em 1866.
Iniciada em 1875, a Alfândega encerrou suas atividades em 1964, quando o Porto de Florianópolis foi desativado. Foi tombada no nível federal em 1975, restaurada entre 1977 e 1979, reparada em 1984 e tem sido objeto de conservação constante. A Alfândega também faz parte do conjunto histórico tombado pelo Município.

No pavimento superior funciona o escritório técnico do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) horário comercial. No térreo podem ser visitadas exposições de artes, promovidas pela Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina (2a a 6a das 14 às 18 horas. e sábados, das 9 às 12 horas)e a Loja de Artesanato Catarinense (2a a 6a das 9 às 19 horas. e sábados, das 9 às 12 horas.), conhecendo assim o ambiente interno deste monumento. Há ainda um Café, voltado para o Largo da Alfândega, que promove mais animação ao local. No Largo da Alfândega um pequeno coreto é palco de mostras artísticas eventuais. A típica louça de barro pode ser apreciada e adquirida em bancas próximas. Há um Posto de Informações Turísticas no local. Atravessando as pistas da avenida Paulo Fontes pode-se alcançar o Parque Metropolitano Francisco Dias Velho, cujo projeto paisagístico é da autoria de Roberto Burle Marx. Nas proximidades fica o Centro de Convenções e a Passarela do Samba Nego Quirido, local dos desfiles carnavalescos oficiais.  
Rua Conselheiro Mafra nº 141
Iniciada em 1875
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Mercado Público
O Mercado Público, importante marco histórico-cultural da cidade, é o coração do centro histórico, palco da reunião de artistas, boêmios e intelectuais, onde se encontra o melhor em pescado fresco e bares e restaurantes para se degustar iguarias especiais e desfrutar de um ambiente informal, alegre e pitoresco, com apresentações artísticas eventuais no pátio central.
Em 1845, quando D. Pedro II visitou a cidade, ela ainda era precariamente servida por tendas rústicas, que vendiam os gêneros do mercado em plena praça. A definição de um local próprio para a construção do primeiro mercado da cidade separou os homens da política local em duas facções que, no ano de 1847, vieram a se organizar em distintos partidos políticos: os liberais e os conservadores.  Ergueu-se então, em 1851, um primeiro mercado, no local onde hoje está a Praça Fernando Machado, e ao seu lado, em 1891, um galpão para a venda de peixe.
Em 1899, mercado e galpão de peixe foram demolidos, e a primeira ala de um segundo mercado foi inaugurado na rua Conselheiro Mafra. A segunda ala, construída sobre um pequeno aterro, e as pontes e torres que as interligam são obras de 1915. Em 1986, uma grande reforma, recuperou este prédio de características ecléticas, que é tombado pelo Município. 
Rua Jerônimo Coelho nº 60
Inaugurado em 05 de fevereiro de 1889
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Igreja de São Francisco
Em pleno calçadão do centro da cidade nos deparamos com a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, que é a mais antiga das confrarias religiosas criadas na Ilha, tendo sido instalada em 1745. Embora fosse ordem religiosa muito importante, não tinha uma igreja própria e, por isso, ocupou, durante 70 anos, uma capela com sacristia privada anexa à Igreja Matriz, projetada pelo engenheiro José
da Silva Paes, o primeiro governador da Capitania.
O terreno para a Igreja de São Francisco foi doado em 1754 à Ordem Franciscana pelo português, morador de Desterro, Domingos Francisco de Araújo. A licença régia para a sua construção foi solicitada ao Príncipe Regente D. José em 1802 e no mesmo ano foi lançada a sua pedra fundamental. Em 1804 foram adquiridos seus portais e em 1819 recebeu os sinos. Entretanto, em 1851, rumores de que as torres da igreja estariam ruindo, determinaram fechamento das portas laterais.
De modo geral, a igreja conserva suas características arquitetônicas originais, mesclando os estilos barroco e neoclássico. Hoje, a Igreja da Ordem Terceira se mantém como referencial do Centro Histórico sendo tombada pelo Município e pelo Estado.
Rua Deodoro nº 135 com Rua Felipe Schmidt
Iniciada em 1803 e inaugurada em 1915
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Ponte Hercílio Luz
Monumento de elevado valor histórico e paisagístico, é o símbolo mais popular da Capital. Representou um marco decisivo para o desenvolvimento de Florianópolis, diminuindo o seu isolamento do restante do território catarinense, pois até então, o acesso à ilha era feito apenas por embarcações. Tem 821 metros de extensão e 339 metros de vão central. As torres metálicas medem 74 metros de altura. Para a época em que foi construída, apresentava várias inovações que a colocaram como obra pioneira e da maior expressão no campo da engenharia, tanto no Brasil quanto no exterior. É considerada atualmente a única no mundo com o sistema pênsil. O piso original de madeira foi substituído por asfalto em 1969. Preservada por tombamento municipal, estadual e federal, a Ponte tem sido objeto de campanha visando à recuperação da sua estrutura comprometida, fato que levou à sua interdição em 22 de janeiro de 1982. Foi reaberta em 15 de março de 1988 e novamente interditada em 4 de julho de 1991.
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Museu da Ponte Hercílio Luz
O Museu, de responsabilidade do DER-SC (Departamento de Estradas e Rodagem de Santa Catarina), onde, desde 1990, são exibidos projetos e fotografias que registram a construção e a manutenção da ponte, além de peças originais, que necessitaram ser substituídas ao longo dos anos. Horário de visitação: diariamente das 8 às 12 horas e das 13h30min às 17h30min, exceto em feriados. Pode-se admirar melhor a Ponte no mirante e praça ao seu lado, onde se destaca a estátua do governador Hercílio Luz, falecido em 20 de outubro de 1924, antes da inauguração efetiva da Ponte.
Dali descortina-se um belo panorama das pontes Hercílio Luz, Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos, da Baía Sul e do continente fronteiriço.   
Alameda Adolfo Konder, 207
Inaugurada em 13 de maio de 1926

Antigo Forno de Lixo
Praia do Forte; Praia Santana; Praia do Forno do Lixo
Praia do Arataca
Eis aqui uma praia, pequenina, cuja denominação não foi fácil de ser determinada para os dias de hoje.
A sua denominação mais antiga é, Arataca, palavra que tem viários significados, tais como, cabeça chata, armadilha, praia fechada. O nome arataca também designava a outra pequena praia do lado sul, abrigou um estaleiro que foi conhecido pelo nome Arataca.
Por ter próximo, o Forte Sant'ana recebeu, e ainda recebe, o designativo de Praia do Forte. Durante muitos anos, o lixo recolhido pela Prefeitura de Florianópolis, na cidade, era incinerado, em um grande forno que existiu defronte à praia, e por isso, foi ela conhecida como Praia do Forno do Lixo, nome aliás, muito feio e degradante porém, identificou a comunidade ali existente até a construção da Avenida Beira Mar Norte, como comunidade do Forno do Lixo.
Em nossos dias esta pequena praia está sendo utilizada por uma Unidade do Corpo de Bombeiros, da Policia Militar de Santa Catarina, especializada em buscas e salvamentos, estando fechada ao acesso do público.
Contudo sua denominação mais tradicional, aqui proposta para oficialização, é Praia do Arataca, significando Morro de Cabeça Chata, referindo-se ao morro da cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz.

Descrição Física
É uma pequenina praia de areia média, mar interno de baía, bem junto ao Estreito de mar insular, águas poluídas e que tem uso restrito aos serviços de bombeiros.

Dimensões
Extensão - 200 metros
Largura - 40 metros (com aterros acrescidos)

Usos e Costumes
Na atualidade serve exclusivamente, de base para as operações do Grupo de Busca e Salvamentos do Corpo de Bombeiros da Capital.

Em tempos idos, era o apoio, para entrada e saída de barcos transportando pessoas e materiais para o Forte Sant'ana ou ainda para a travessia do Estreito, em direção ou de chegada do Continente.
Foi depósito de lixo e terminal de lançamento de esgotos.
Raramente foi utilizada como balneário ou recreio, podendo ser considerada uma área sem acesso ao público em geral, em decorrência da natureza dos importantes serviços que estão ali sediados.
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Forte Santana e Museu
O Forte Santana é o mais acessível dentre todos fortes, pela proximidade do centro e ingresso franco. Dele descortina-se um belo panorama formado pelo edifício, o canal entre as baías Norte e Sul e a Ponte Hercílio Luz.
Quando foi construído, no governo do Coronel Francisco Antônio Cardoso Meneses e Souza, o objetivo era que este pequeno forte cruzasse fogos com o antigo Forte São João (1763-93), que existiu na outra margem. A partir do Forte Santana pode-se ter idéia da posição que era ocupada pelo quase desaparecido Forte São João, localizado na face continental, voltado para o canal.
Dele restam poucas ruínas, que deverão ser incorporadas ao patrimônio da cidade.
Tombado em âmbito federal em 1938, o Forte Santana foi restaurado e passou a abrigar paralelamente, o Museu de Armas "Major Antônio de Lara Ribas", que exibe uma coleção de armas e fardamentos de diversas épocas e procedências, além de um antigo carro-pipa para combate a incêndios.
Av. Beira Mar Norte próximo à cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz
Construído entre 1761 e 1765
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Igreja N. Sra. do Rosário e São Benedito
A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a segunda mais antiga da Ilha de Santa Catarina, foi confraria muito pobre, fundada na Ilha antes de 1750, por escravos, ex-escravos e alguns homens brancos humildes. Começaram a erguer sua igreja em 1787 e só conseguiram concluí-la em 1830.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito apresenta linhas arquitetônicas barrocas. Seu interior singelo abriga alfaias e imagens, tais como a de Nossa Senhora do Rosário.
A igreja, que se destaca visualmente no eixo da rua Trajano, é tombada pelo Estado e pelo Município. Do alto da sua escadaria, o artista Victor Meirelles pintou, no século XIX, amplo panorama da cidade, tendo ao fundo a Baía Sul. Abaixo da igreja, na Escadaria do Rosário, localizam-se bares e restaurantes, alguns de tradição, e o local é palco eventual de espetáculos de animação de rua.    
Rua Marechal Guilherme nº 60
Inaugurada em 1830
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Teatro Álvaro de Carvalho
O antigo Teatro Santa Isabel, nome dado em homenagem à Princesa Isabel, teve início com o lançamento da pedra fundamental em 29 de julho de 1857. Foram dezoito anos de obras e paralisações, devido à falta de recursos. Mesmo inacabado, foi utilizado em 1871, 72 e 73. Depois de inaugurado, não possuía ainda os recursos necessários, e as companhias artísticas tinham que arcar com os custos do fornecimento de iluminação e cadeiras para camarotes e platéia. Naquela época, o teatro exerceu papel sócio-cultural bastante amplo. A platéia era plana, permitindo diversos usos, desde apresentações teatrais, salão de bailes, espetáculos circenses e musicais e até a função de cine-teatro. O Teatro foi "palco" de episódio dramático durante a Revolução Federalista, em 1893, quando os revoltosos declararam Santa Catarina estado separado da União enquanto Floriano Peixoto permanecesse na Presidência da República. A reação oficial veio em abril de 1894, com a chegada a Desterro do Coronel Antônio Moreira César, delegado do Governo Federal. Ele deu início a uma enorme quantidade de prisões de federalistas ou simpatizantes da monarquia, culminando com a morte deles na Ilha de Anhatomirim. Foi um tempo de temor, silêncio e traições, e muitos espaços, públicos ou não, entre eles o teatro, serviram para alojar os presos.
Desde 1894, numa atitude de rompimento com a monarquia extinta, o edifício passou a chamar-se Teatro Álvaro de Carvalho, em homenagem ao primeiro dramaturgo local.  
A edificação, originalmente de características luso-brasileiras, foi sendo reformada e, ao longo do século XX, adotou as linhas ecléticas. Em 1955, no governo de Irineu Bornhausen o teatro veio a sofrer alterações radicais, sendo o espaço interno de autoria do engenheiro-arquiteto Tom Wildi Filho. Em 1975 e 1984, aconteceram novas reformas. O tombamento como Patrimônio Estadual data de 1988.
No acesso às escadarias, dois vitrais retratam cenas populares e folclóricas e, no foyer podem ser admiradas duas grandes telas do artista plástico Martinho de Haro.
A sala de espetáculos tem capacidade para 470 poltronas.  
Praça Pereira Oliveira nº 26, junto
à rua Marechal Guilherme
Inaugurado como Teatro Santa Isabel, em 1875
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Museu do Homem do Sambaqui
O Museu do Homem do Sambaqui "Padre João Alfredo Rohr, S.J.", está instalado no interior deste histórico complexo educacional quase centenário, que é o Colégio Catarinense.
O prédio original do Colégio, construído em 1924, é tombado pelo Município. A Capela Santa Catarina de Alexandria foi reformada em 1998, ganhando 24 vitrais com temas sacros.
Organizado a partir de 1964, pelo Padre João Alfredo Rohr, o Museu, tombado em âmbito federal e estadual, possui um dos maiores acervos arqueológicos do Brasil, reunindo mais de cinco mil peças.
Especializado em arqueologia pré-histórica, o Museu contém peças com aproximadamente 8 mil anos. Destacam-se esqueletos retirados das centenas de sítios arqueológicos descobertos pelo Padre Rohr na Ilha de Santa Catarina e interior do Estado catarinense, urnas funerárias, sepultamentos indígenas, artefatos indígenas líticos e fragmentos Cerâmicos.
A maioria das escavações foi realizada no Sul da Ilha: na Base Aérea, na Armação do Sul, no Pântano do Sul e na Praia da Tapera. Foram também realizadas escavações na Praia das Laranjeiras (Município de Camboriú) e no Município de Itapiranga.
O Museu dispõe ainda de uma área de zootecnia, de numismática e de vestes litúrgicas antigas.
O Colégio Catarinense ampliou bastante sua área física, mas preserva o edifício-referência onde estudaram várias gerações de catarinenses, entre personalidades locais e nacionais importantes na política, nas artes, e na cultura em geral. 
Rua Esteves Júnior nº 711
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Casario da rua Menino Deus
Nas ruas Bulcão Vianna e Menino Deus, próximas à ladeira do Hospital de Caridade, concentra-se um casario baixo, ocupação típica do período colonial. São casas geminadas, construídas em terrenos estreitos e longos. Mantêm o ritmo característico das portas e janelas na fachada principal e telhado em duas águas. Na esquina com a avenida Mauro Ramos há um sobrado do século XIX, com aberturas enquadradas em cantaria, ocorrência muito rara na arquitetura civil da Ilha.Pela antigüidade do conjunto e por manter as características volumétricas e arquitetônicas típicas dos oitocentos, este conjunto de edificações foi tombado como Patrimônio Histórico do Município.
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Referências:
1.         ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2.         ↑ Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009.
3.         ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
4.         ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2007. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de dezembro de 2009). Página visitada em 16 de dezembro de 2009.
5.         ↑ do Fonte: Atlas sobre o desenvolvimento humano dos estados e cidades brasileiras durante a década de 1990, publicado pelas Nações Unidas em setembro de 2003.

6 comentários:

  1. Bom mais não tem muita coisa publique curiosidades fatos seila coisas novas


    Por por enquanto ta CHATO DEMAIS

    isso é LESADO capriche nisso.

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  2. Parabéns! Toda a história da Ilha da Magia aqui. Adorei o espaço. Enriquecedor para a pesquisa dos meus alunos.

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  3. Adorei !!! Muito bom, toda a história da ilha aqui, quem não vai se orgulhar de nascer e morar aqui !!!!!!!

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